AGIR LOCALMENTE, RESISTIR GLOBALMENTE: CONEXÃO ESPÍRITO SANTO (BRASIL) E YASUNÍ (EQUADOR) POR ÁREAS LIVRES DE PETRÓLEO.

Nome: Julia Silva de Castro
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 06/08/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Cristiana Losekann Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Cláudio Luiz Zanotelli Suplente Externo
Cristiana Losekann Orientador
Eliana Santos Junqueira Creado Suplente Interno
Henri Acselrad Examinador Externo
Nicole Soares Pinto Examinador Externo
Paulo César Scarim Examinador Externo

Resumo: A presente dissertação é fruto de uma pesquisa qualitativa, operacionalizada por observações de campo, pesquisa documental e entrevistas em profundidade semiestruturadas. Visando uma intersecção entre a literatura do Confronto Político com os conflitos ambientais, objetiva-se contribuir para o conhecimento sobre o processo de contestação dos afetados pela indústria do petróleo e gás na América Latina. Para tanto, a pesquisa está desenhada de forma a compreender não estritamente os aspectos locais, mas as intermediações entre o local e o global, tendo em vista os fluxos reivindicativos de atores reunidos em torno do enquadramento “afetados pela indústria do petróleo e gás” que têm atravessado países latinoamericanos em verdadeiras redes de ativismo ambiental. Nesse sentido, buscamos compreender de que forma a contestação local é alçada para arenas internacionais, gerando um processo transnacional de confronto. A explicação se fundamenta na análise empírica da construção da Campanha “Nem um poço a mais” no estado do Espírito Santo, que envolveu diversas idas à campo acompanhando suas performances de confronto, a fim de verificar a ocorrência da ativação de certos mecanismos. Compreendemos que diferentes valorações e práticas estão envolvidas no processo de mobilização e o ator intermediário, ou broker,
possui uma grande capacidade de vincular as demandas locais com enquadramentos mais gerais que possuam projeção global, assim colaborando na construção de significados e resoluções de necessidades, de direitos, num sentido emancipatório, em suma, de alternativas societárias. Por fim, nossas conclusões são de que as lutas em questão colocam um elemento não considerado na agenda do Confronto Político, qual seja, apresentam confrontos que são de natureza ontológica, onde mundos distintos estão em disputa.
Palavras-chave: Conflitos Ambientais; Confronto Político; Neoextrativismo; Afetados por petróleo e gás; Redes de ativismo ambiental.

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