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PGCS comunica lançamento de livro

 

Lançamento do livro “Movimentos sociais e institucionalização: políticas sociais, gênero e raça”, organizado pela professora Euzeneia Carlos, do PGCS, e por Adrian Gurza Lavalle, Monika Dowbor e José Szwako, e com a colaboração de pesquisadores/as do país. O lançamento será nesta segunda-feira (27/5), no Rio de Janeiro, pela EDUERJ.

Veja o cartaz do lançamento clicando aqui.

Campanha "O Brasil precisa de conselhos"

 

Pesquisadores de todo o país que acompanham as chamadas Instituições Participativas, especialmente conselhos gestores e conferências de políticas públicas, lançaram a Campanha Nacional "O Brasil Precisa de Conselhos" contra o Decreto Presidencial 9.759/2019 que extingue e limita a criação de órgãos colegiados na Administração Pública Federal.

No 1º vídeo de Lançamento da Campanha O Brasil Precisa de Conselho, os pesquisadores do país afirmam a importância das estruturas de participação para a democracia. Acabar com os conselhos é enfraquecer a democracia. Clique aqui para ver o vídeo

No 2º vídeo da Campanha O Brasil Precisa de Conselho, os pesquisadores falam do papel dos conselhos no combate à corrupção e na transparência no uso dos recursos públicos. Clique aqui para ver o vídeo.

E, no 3º vídeo da Campanha O Brasil Precisa de Conselho, pesquisadores e conselheiros expõe os efeitos do desmonte das estruturas de participação para as políticas setoriais e para as populações historicamente excluídas dos processos de representação. Negar a possibilidade de representação destas populações é um retrocesso para a igualdade racial, de gênero, a população LGBT e os indígenas, para as pessoas com deficiência e para os direitos humanos. Confira o vídeo aqui.

O Grupo de Pesquisa Trabalho e Práxis e o Programa de Pós-Graduação em Política Social convidam

Vinicius Tomaz Fernandes, graduado em Ciências Sociais e mestre em Política Social, ambos pela UFES, agora doutorando em Ciências Sociais pela Unicamp, ministrará palestra sobre o conteúdo de sua dissertação de mestrado, defendida em janeiro de 2019, que versa sobre o debate (não consensual) em torno do "precariado". 
Seria uma nova classe social ou uma fração de classe? Qual a origem do termo/conceito? É explicativo para as determinações do tempo presente em torno das transformações no mundo do trabalho? Essas são algumas questões que Vinicius buscou responder em sua pesquisa de mestrado.

 A atividade é aberta a todos/as interessados/as

PALESTRA - A ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) E A FORMULAÇÃO DO DIÁLOGO SOCIAL/TRIPARTISMO NO CHILE: UM ESTUDO DE CASO SOBRE O CHILEVALORA

Centro de Política Comparada (CPC) convida para a 3ª edição do Ciclo de Palestras | Política em Perspectiva Comparada.

Para esta edição, contaremos com Rodrigo Nippes, Doutor em Ciência Política pela  Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que ministrará a palestra "A ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) E A FORMULAÇÃO DO DIÁLOGO SOCIAL/TRIPARTISMO NO CHILE: UM ESTUDO DE CASO SOBRE O CHILEVALORA".

Rodrigo fez estágio Doutorado Sanduíche na Université Catholique de Louvain, na Bélgica e, atualmente, é pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do CNPQ - INCT PPED, na área de Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento. Também, faz parte do Centro de Estudos dos Países Brics, na UFF e é Professor da Faculdade Castelo Branco.

Data: 14 de maio de 2019

Horário: 17h às 19h

Local: Auditório IC II, no Centro de Ciências Humanas e Naturais da Ufes.

Clique aqui para mais informações sobre o evento e o palestrante.

*Será emitido certificado de participação.

O CPC é um núcleo de pesquisas vinculado ao Departamento de Ciências Sociais (DCSO) da UFES, fundado em 2016 e coordenado pelo Prof. Marcelo Vieira. O grupo é composto por professores e estudantes de graduação e pós-graduação, desenvolvendo pesquisas sobre a política em perspectiva comparada, com ênfase em instituições políticas. 

Confirme a sua inscrição no link.

Nota de repúdio ao Decreto 9.759/2019, que extingue e limita a criação de órgãos colegiados no Governo Federal

[Clique aqui para ler a nota em pdf]

Nós, professores e professoras do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Espírito Santo repudiamos a extinção dos órgãos colegiados na Administração Pública Federal, imposta pelo Decreto Presidencial 9.759, publicado no dia 11 de abril de 2019.

A medida impõe limitações e/ou extingue conselhos e órgãos colegiados de políticas públicas federais que possuem participação da sociedade civil, atingindo também colegiados estritamente de governo como os grupos de trabalho interministeriais. Somente os conselhos criados por lei estão imunes ao decreto presidencial e todos os conselhos, comitês, mesas de diálogo, fóruns e grupos de trabalho, criados por decreto ou portaria, serão extintos. O instrumento reduz de 700 para 50 o número de conselhos previstos na Política Nacional de Participação Social, essa última também extinta pelo decreto. Dentre os conselhos ameaçados estão o Conselho Nacional das Cidades, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT, o Conselho Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil, o  de Direitos do Idoso, o de Transparência Pública e Combate à Corrupção, o Conselho Nacional de Segurança Pública, o de Relações do Trabalho, o de Agroecologia e Produção Orgânica, a Comissão Nacional de Política Indigenista, a da Biodiversidade e o Comitê Gestor da Internet no Brasil.

Com a extinção dos conselhos gestores, as conferências nacionais de políticas a eles vinculados também estão ameaçadas. Os setores de políticas públicas mais afetados são, inegavelmente, o de direitos humanos, de igualdade racial, de direitos dos povos indígenas, de política rural e agrícola, de cidades e o de meio ambiente.

Os órgãos colegiados são instâncias que elaboram, fiscalizam e decidem sobre programas, projetos e ações governamentais, em diversos setores de políticas. Dentre eles, especialmente os conselhos garantidos pela Constituição de 1988, que consagrou o princípio da participação da sociedade civil nas políticas públicas. Inúmeros dos colegiados ameaçados também têm atribuições essenciais para a execução de várias políticas públicas. Sua extinção, além de causar insegurança jurídica, pode paralisar a implementação de diversas políticas, programas e ações, com prejuízos imensuráveis aos usuários e beneficiados das políticas setoriais.

A importância dos conselhos para a administração pública reside na sua função de gestão, pela qual os conselheiros atuam na gestão administrativa participando da formulação e do planejamento da política pública. Na prática, isso significa a democratização da gestão pública dada a função da sociedade civil na elaboração e no monitoramento das ações da administração, antes, durante e depois da implementação das políticas. Está também na sua função de controle social, ou seja, o controle da sociedade sobre as ações do Estado. O controle social se traduz na transparência das decisões e atos dos governos e na sua consequente responsabilização. Os conselhos, assim, atuam na fiscalização e na avaliação da execução das políticas públicas, contribuindo para a transparência nos serviços prestados e aumentando a responsabilização do Estado no uso dos recursos públicos ou na melhora das condições de vida da população, como é o caso do CONSEA (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), extinto por meio da Medida Provisória 870, em 01 de janeiro de 2019.

Por fim, destacamos o importante papel dos conselhos em influenciar os resultados das políticas públicas, tendo como parâmetro não apenas critérios técnicos, mas também de justiça social. Os conselhos têm um importante papel na garantia dos direitos de cidadania. Através deles muitas demandas da sociedade, seus projetos e ideais, podem ser transformados em direitos de cidadania.

Este colegiado reconhece a necessidade da manutenção dos Conselhos na administração pública federal, na sua configuração que privilegie o sentido da participação civil, rejeita veementemente o Decreto 9.759/2019 e pede sua supressão.

Vitória/ES, 06 de maio de 2019.

Departamento de Ciências Sociais e Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, do Centro de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal do Espírito Santo.

Conversas Indisciplinares - Juventude, criminalidade e religiosidade

O projeto de extensão Conversas Indisciplinares, vinculado ao Netsib,  apresenta a sua edição maio de 2019 com o tema Juventude, criminalidade e religiosidade. Os convidados desta edição são: Diogo Silva Correa (sociólogo e professor da UVV) e Isack Mariano (pastor da Igreja Batista).

O evento acontecerá na próxima quinta-feira, 09 de maio, às 18:30 hrs, no Auditório do IC-2. A entrada é aberta a todos e todas e haverá emissão de certificados aos ouvintes.

Clique aqui para ver o cartaz do evento.

Departamento de Ciências Sociais abre vaga para professor(a) voluntário(a)

O Departamento de Ciências Sociais (DCSO) encontra-se com vaga aberta para PROFESSOR VOLUNTÁRIO, ref. à disciplina SOCIOLOGIA III, para o curso de Serviço Social, no horário de quarta-feira, das 9h às 13h. O início será na última semana de abril de 2019, com previsão de término na primeira semana de julho (conforme calendário acadêmico). Trata-se de complementação de 40 horas-aula, de disciplina já em andamento, na qual a professora responsável se licenciará por motivo de nascimento de sua filha. 

Como requisito, é necessário que a pessoa tenha, além da graduação, no mínimo, uma pós-graduação (lato ou stricto sensu). 

Interessados e interessadas devem entrar em contato com o e-mail da chefia de Ciências Sociais (dpcsoufes [at] gmail.com) ou com a SID (Secretaria Integrada), no telefone 4009-2506 ou pelo e-mail (sid.cchn.ufes [at] gmail.com).

Chamada de trabalhos para IV PDPP - Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas

O evento ocorrerá na UFRGS, em Porto Alegre, de 10 a 13/09/2019. 

Prazo Estendido para dia 22/04, nos Seminários Temáticos programados.

Para mais informações, acesse aqui o site do evento.

CADECS : chamada para dossiê - Antropologia gráfica: os movimentos de observar, descrever e fazer

O presente dossiê aceitará contribuições que busquem refletir, teórica, metodológica e/ou experimentalmente, sobre as potencialidades da chamada “antropografia” (Ingold, 2015), que poderá ser composta por e nas intersecções entre escrita, fotografia, desenho, filme etnográfico e as mais diversas formas de expressão, na composição do saber antropológico.

Quais as formas que a Antropologia contemporânea busca para ler a vida daqueles que ela se propõe a pesquisar? Ler quer dizer reunir, assim, contar a vida e suas experiências não se restringe apenas em expressá-la por meio da escrita, pois como poderíamos exprimir oralidades, relatar o que foi visto, ouvido e sentido usando apenas palavras? Que recursos são utilizados pelos antropólogos para expressar as suas investigações? Escrever, etimologicamente scribere, quer dizer cortar, fazer uma incisão. Como lemos os mundos narrados que pesquisamos? Pensamos que a própria letra é imagem, mas também refletimos sobre a oralidade e as suas potências narrativas, no uso das imagens fotográficas, na captação de sons, desenhos, mapas, costuras e bordados, como maneiras de narrar a vida e como práticas que se encontram, dialogam, complementam-se. Tanto grafar com palavras ou com outras formas de expressão revelam novas possibilidades de narrar e de fazer narrar.

O intuito dessa chamada é aproximar tais potencialidades para que tenhamos uma paisagem dessas expressões nas práticas antropológicas atuais. Ao considerar que é comum pensar a Antropologia enquanto disciplina a partir das suas várias subdivisões, caixas epistêmicas moldadas quase hermeticamente para que não se contaminem com as demais, mostra-se potente e instigante refletir e desmontar o dualismo clássico entre escrita e imagem ou, em outros termos, tensionar a distinção entre uma antropologia do visual e uma antropologia supostamente da escrita. Para Anne Marie Christin, por exemplo, a escrita “é uma dupla imagem”: a de uma figura que se oferece ao nosso olhar e a de uma tela branca – outra imagem (o suporte) – sem a qual a “figura” não poderia emergir (2012, p. 13). Além dela, Tim Ingold (2015) chama a atenção para o fato das letras do alfabeto romano também possuírem tal ligação visual/espacial com determinado objeto, ao nos contar a história da letra “A” maiúscula, cujo “pequeno gesto e a marca gráfica deixam atrás de si um peso de precedente histórico que se estende por muitos milênios” (2015 [2011], p. 269). Assim, Ingold (2015, p. 261-262) nos presenteia com o instigante conceito de “antropografia” (ou “antropologia gráfica”), algo capaz de acoplar os movimentos de “fazer, observar e descrever” com uma boa medida de “improvisação criativa”. O autor propõe que possamos “escapar da polaridade da imagem e do texto, e mais uma vez restaurar a disciplina da antropologia para a vida”.

PRAZO PARA ENVIO DE ORIGINAIS: 02 DE AGOSTO 2019

Organizadores: Cristina Maria da Silva (Rastros Urbanos/UFC); Alexsânder Nakaóka Elias (LA’GRIMA/Unicamp)

Mesa Redonda: Epistemologia das Ciências Sociais: questões emergentes

Informamos que na próxima segunda-feira, 01/04, teremos a Mesa-Redonda "Epistemologia das Ciências Sociais: questões emergentes" com os Professores Francisco Albernaz e Marcelo Fetz.

A atividade foi pensada para ampliação da discussão em torno de Metodologias para os alunos do PGCS e também da Graduação.

Convidamos a todos e pedimos apoio na divulgação do evento.

Informações detalhadas estão no cartaz. Clique aqui.

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